Nova geração do Volvo FH é lançada na Europa lotada de tecnologia e inovações
O mercado de caminhões tem suas peculiaridades, mas segue algumas lógicas comuns a qualquer produto comercial. Como em quase toda a mercadoria – seja um celular ou uma cafeteira –, é o papel do modelo mais caro ser uma espécie de estandarte para mostrar toda a capacidade tecnológica que a marca dispõe. Só que no caso dos caminhões – os extra-pesados, principalmente –, tudo é um tanto superlativo. Às vezes chega até a superar a racionalidade e funcionalidade inerentes a um veículo comercial. A nova geração do Volvo FH, recém-lançada na Europa, mostra bem isso. Além de itens que realmente melhoram a vida do motorista e deixam as viagens mais confortáveis e, portanto, com menor risco de acidentes, o novo FH incorpora “firulas” pouco relevantes na prática. Caso da potência máxima de 750 cv, algo quase inútil em termos rodoviários – mas que inegavelmente funciona no marketing.
Os maiores destaques do novo FH estão na mecânica. A suspensão dianteira é independente e do tipo double wishbone. É a primeira vez que uma parecida é usada em um caminhão de produção em série – geralmente ela é dependente e com feixe de molas. De acordo com a Volvo, isso permite deixar o rodar mais confortável e aproximar a dirigibilidade ainda mais à de um carro de passeio. Para demonstrar a estabilidade do modelo, a fabricante sueca até lançou um comercial na Europa onde dois FH andam em linha reta em alta velocidade enquanto uma mulher anda entre eles se equilibrando em uma corda. A direção é outra que recebeu soluções do mundo dos automóveis. É do tipo pinhão e cremalheira – contra a tradicional esfera de recirculação –, o que melhora a precisão das manobras. A Volvo garante que estes dois atributos formam o melhor conjunto dinâmico do mercado, direcionado para trajetos longos e trechos sinuosos.

O resto da parte mecânica também foi amplamente estudado no novo FH. A linha de motores, por exemplo, foi revista. São três propulsores diferentes com nove potências diversas. Parte do mais fraco de 420 cv e atinge impressionantes 750 cv – com 362 kgfm de torque. Esta alta potência da versão topo de linha não é apenas funcional no caminhão. Serve para botar a Volvo na liderança na “briga” de quem tem o modelo mais potente entre as fabricantes europeias. O “título” anteriormente estava com a Scania e seus 730 cv, mas já passou pela própria Volvo e pela MAN. Todos estão sintonizados com as normas de emissão de poluentes Euro 5, ainda em vigor por lá. Porém, uma variante equipada com o novo motor de 460 cv que já está de acordo com o Euro 6, que começa a ser exigido para modelos pesados em 2014.
Por enquanto, há seis opções de escalonamento para o câmbio manual – todos de 14 marchas – e outras seis para o automatizado I-Shift – com 12 relações. A transmissão robotizada, por sinal, é de nova geração, com direito a sistema com dupla embreagem. Ainda na parte de transmissões, a Volvo introduz no novo FH o I-See. O sistema funciona em conjunto com o GPS e memoriza as características de cada rodovia específica. Assim, quando o motorista passar por ali de novo, o I-See propõe as melhores relações de marcha para reduzir o consumo. De acordo com a marca, é possível economizar até 10% de diesel.
O mercado de caminhões tem suas peculiaridades, mas segue algumas lógicas comuns a qualquer produto comercial. Como em quase toda a mercadoria – seja um celular ou uma cafeteira –, é o papel do modelo mais caro ser uma espécie de estandarte para mostrar toda a capacidade tecnológica que a marca dispõe. Só que no caso dos caminhões – os extra-pesados, principalmente –, tudo é um tanto superlativo. Às vezes chega até a superar a racionalidade e funcionalidade inerentes a um veículo comercial. A nova geração do Volvo FH, recém-lançada na Europa, mostra bem isso. Além de itens que realmente melhoram a vida do motorista e deixam as viagens mais confortáveis e, portanto, com menor risco de acidentes, o novo FH incorpora “firulas” pouco relevantes na prática. Caso da potência máxima de 750 cv, algo quase inútil em termos rodoviários – mas que inegavelmente funciona no marketing.
Os maiores destaques do novo FH estão na mecânica. A suspensão dianteira é independente e do tipo double wishbone. É a primeira vez que uma parecida é usada em um caminhão de produção em série – geralmente ela é dependente e com feixe de molas. De acordo com a Volvo, isso permite deixar o rodar mais confortável e aproximar a dirigibilidade ainda mais à de um carro de passeio. Para demonstrar a estabilidade do modelo, a fabricante sueca até lançou um comercial na Europa onde dois FH andam em linha reta em alta velocidade enquanto uma mulher anda entre eles se equilibrando em uma corda. A direção é outra que recebeu soluções do mundo dos automóveis. É do tipo pinhão e cremalheira – contra a tradicional esfera de recirculação –, o que melhora a precisão das manobras. A Volvo garante que estes dois atributos formam o melhor conjunto dinâmico do mercado, direcionado para trajetos longos e trechos sinuosos.
O resto da parte mecânica também foi amplamente estudado no novo FH. A linha de motores, por exemplo, foi revista. São três propulsores diferentes com nove potências diversas. Parte do mais fraco de 420 cv e atinge impressionantes 750 cv – com 362 kgfm de torque. Esta alta potência da versão topo de linha não é apenas funcional no caminhão. Serve para botar a Volvo na liderança na “briga” de quem tem o modelo mais potente entre as fabricantes europeias. O “título” anteriormente estava com a Scania e seus 730 cv, mas já passou pela própria Volvo e pela MAN. Todos estão sintonizados com as normas de emissão de poluentes Euro 5, ainda em vigor por lá. Porém, uma variante equipada com o novo motor de 460 cv que já está de acordo com o Euro 6, que começa a ser exigido para modelos pesados em 2014.
Por enquanto, há seis opções de escalonamento para o câmbio manual – todos de 14 marchas – e outras seis para o automatizado I-Shift – com 12 relações. A transmissão robotizada, por sinal, é de nova geração, com direito a sistema com dupla embreagem. Ainda na parte de transmissões, a Volvo introduz no novo FH o I-See. O sistema funciona em conjunto com o GPS e memoriza as características de cada rodovia específica. Assim, quando o motorista passar por ali de novo, o I-See propõe as melhores relações de marcha para reduzir o consumo. De acordo com a marca, é possível economizar até 10% de diesel.
Como se trata de um Volvo, a segurança não poderia deixar de ter uma atenção especial. As principais inovações estão na construção do FH. Foram usados compostos de aços mais fortes na estrutura da cabine e na estamparia para resistir a colisões e capotamentos. As folhas de aço são soldadas a laser, o que melhora a rigidez e a precisão. Também existem diversos equipamentos eletrônicos, como o controle de cruzeiro adaptativo, detector de ponto cego, assistente de mudança de faixa, controle de estabilidade e um sistema que auxilia nas frenagens com reboque.
A ergonomia da cabine foi melhorada. Os botões do painel são dispostos em ordem de importância para o motorista não perder a atenção do trânsito. A coluna de direção pode ser ajustada em um ângulo 20º e o banco tem apoios laterais e lombar. O espaço interno ficou maior e a cama foi alargada e recebeu novo colchão. Essas sim, mudanças que podem melhorar a eficiência do motorista. Algo essencial no quase sempre racional mercado de caminhões.
Veja mais: Caminhões: Caminhos do futuro em debate na Volvo
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por Rodrigo Machado
Auto Press
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