
“Estou aqui por que devo”, disse, afirmando que nem o filho – Caio Vitor de Amorim Oliveira -, nem Joelma Maria de Oliveira, ambos presos na Operação Angoera, tinham qualquer envolvimento no esquema criminoso. “Eu uso a conta bancária dele, mas ele não mexe com bandido. Quem mexe sou eu. Tudo é comigo”.
Além de inocentar a dupla, que também foi apresentada nesta tarde pela PC, Josenildo contou detalhes sobre o funcionamento da quadrilha, revelando que 90% dos roubos ocorria com a conivência dos caminhoneiros que transportavam as cargas.
“São eles que me procuram. Eles trabalham muito, ganham pouco, por isso 90% vende a carga e diz que foi roubado”, contou, apontando um paulista identificado como “Rodrigo”, o “Chapelão”, como intermediário entre ele e os caminhoneiros que desejavam se desfazer da mercadoria em troca de uma porcentagem do lucro da revenda.
Josenildo disse que a quadrilha agia há cerca de dez anos no Nordeste, mas, frisou que o grupo nunca cometeu nenhum crime contra a vida (homicídio ou latrocínio). O acusado também ‘inocentou’ as empresas – espalhadas por todo o Nordeste – que adquiriam as cargas roubadas: “Os comerciantes não sabiam que os produtos eram fruto de roubo”.
Sobre os veículos apreendidos em seu poder, Josenildo contou que todos lhe pertenciam, embora nenhum estivesse em seu nome.
Fonte: Alagoas 24 horas
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