
A marca escolhida foi a Dong Feng, completamente desconhecida por aqui. Mas caminhões prontos chegaram ao Brasil e, devidamente ajustados, foram entregues a frotistas para serem colocados no trabalho real e analisados quanto ao seu desempenho.
A Dong Feng não é qualquer uma não. É a maior fabricante de caminhões da China, um mercado que pretende vender 1 milhão de veículos pesados este ano. Esse dado já coloca a empresa como maior fabricante do mundo, deixando para trás Daimler, Volvo etc.
Uma das crias da Dong Feng esteve na frota da VIC Transporte, de Contagem, puxando bitrem, e agora roda nas mãos da Middle Logística, levando minério em caçamba de três eixos da Rossetti, em Congonhas.
Trata-se do modelo Kinland 375, com motor Cummins de 375 cv, câmbio ZF, eixo duplo traçado da Meritor. São itens comuns no Brasil, assim como outros – direção hidráulica ZF, freios de serviço S came e suspensão a molas. O motorista paranaense Ivan Fernandes já rodou uns 4 mil km com o Kinland. Apesar da configuração 6×4, ele acha que a média de consumo do caminhão “está nos conformes” ou seja, 1,7 km/litro. Ivan não indicou qualquer nota baixa para o cavalo-mecânico, que possui cabine sobre suspensão a molas.
Entre a data que Clésio Andrade resolveu constituir sua importadora e o corrente ano de 2012, os ventos transversais mudaram de sentido. O mercado, principalmente, encolheu em boa medida. Executivos de vendas de concessionárias acham que o paradeiro é provisório, “porque os juros do financiamento da Finame bateram no fundo, como nunca”. Quanto à diferença que faz o IPI sobre importados, apesar disso, uma fonte da Aurium garante que os preços pensados para a linha Dong Feng serão “altamente competitivos”.
Fonte: Revista Carga Pesada
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