Um dos principais fabricantes globais de equipamentos de construção, a Volvo também cresceu e amealhou uma posição de destaque no Brasil e nos demais países latino-americanos nos últimos anos. Embora seja um dos mais jovens players neste disputado mercado, a Volvo Construction Equipment Latin America apresentou uma performance invejável a partir de 1999. O faturamento da empresa cresceu nada menos que 12 vezes em 12 anos. Somente nos últimos 10 anos, o volume de vendas cresceu seis vezes, e a receita, nove vezes.
“Oferecermos produtos de alta qualidade, seguros, com baixo consumo de combustível, menos emissão de poluentes e ainda robustos, características decisivas para conquistarmos os clientes”, comemora Yoshio Kawakami, presidente da Volvo Construction Equipment Latin America. Sediada em Curitiba, no Paraná, e com fábrica em Pederneiras, interior de São Paulo, a Volvo CE Latin America experimentou uma grande expansão. No ano passado, a empresa faturou US$ 716 milhões, mais de doze vezes a receita de US$ 58 milhões obtida em 1999. No mesmo período, o número de máquinas vendidas por ano saltou de 600 equipamentos para 4,4 mil unidades.
A frota de máquinas Volvo na América Latina também foi incrementada sensivelmente, partindo de 4,6 mil unidades em 1999 para os 18,8 mil equipamentos contabilizados no final do ano passado. “Adotamos uma estratégia mais ousada mesmo em tempos de crise. Quando todos se encolhiam em 2008, nós estávamos em pleno programa de expansão da oferta de modelos de máquinas e do número de linhas de produtos”, lembra Kawakami.
Expansão da linha
Atualmente, a Volvo oferece doze linhas diferentes de produtos, um número bastante superior às quatro linhas existentes em 1999. “Ganhamos espaço no mercado nos antecipando à tendência de aumento no consumo de equipamentos compactos”, observa o executivo. O aumento do número de modelos também foi impressionante: de um total de 26 diferentes máquinas ofertadas em 1999 a companhia tem hoje 107 modelos à disposição. “Temos uma gama enorme de modelos para atender a todas as necessidades dos clientes e para operar em praticamente todas aplicações existentes hoje no mercado”, destaca o presidente.
Cultura focada no cliente e capacitação técnica ajudam Volvo CE a crescer
De um fabricante que comercializava 600 equipamentos e faturava US$ 58 milhões em 1999, a Volvo tornou-se um dos maiores players do setor, com vendas de 4,4 mil máquinas e receita de US$ 716 milhões em 2011. “Uma evolução desta só seria possível com uma cultura organizacional focada no cliente e com profissionais competentes e qualificados”, declara Yoshio Kawakami, presidente da Volvo Construction Equipment Latin America.
“Criarmos canais estratégicos de relacionamento com os clientes foi tão importante quanto formar uma rede de distribuidores cuidadosamente distribuída pelo Brasil e demais países da América Latina”, lembra Kawakami. Um dos pilares desta nova cultura focada no cliente final foi a instalação, em 2002, do Customer Center, uma moderna estrutura de cerca de 40 mil m² para atender clientes e apresentar os equipamentos da marca.
Situado dentro do complexo industrial da Volvo em Curitiba, no Paraná, o Customer Center recebe clientes, operadores e outros usuários de equipamentos de construção de todo o Brasil e demais países para onde a Volvo exporta. No local existem prédios e salas para desenvolver diversas atividades com os visitantes. Na parte externa, a Volvo reproduziu em algumas áreas os diferentes cenários onde as máquinas da marca podem atuar, como sites de mineração, florestal e de movimentação de materiais, entre outros.
Teste de equipamentos
“Os clientes podem observar e até experimentar os equipamentos, trabalhando em sites muito parecidos com aqueles em que atuam diariamente”, diz Kawakami. No Customer Center eles também podem assistir aos shows das máquinas, palestras técnicas e receber informações sobre os equipamentos da marca. A Volvo foi pioneira no Brasil ao introduzir uma infraestrutura completa de atendimento aos clientes para mostrar as máquinas funcionando e dar toda a atenção que os usuários precisam para conhecer os produtos mais a fundo. “O cliente e o usuário dos equipamentos de construção estão no centro das nossas atenções”, diz o presidente, ao destacar o foco no cliente.
“Nesta última década nós investimos fortemente na capacitação técnica de nosso corpo de funcionários”, observa o presidente. Cursos de aperfeiçoamento, job rotations e o compartilhamento de decisões foram muito comuns neste período.
“Acredito fortemente que executivos de diferentes áreas podem e precisam discutir entre eles os problemas do dia a dia para fortalecer a equipe e conseguir atingir os objetivos mais facilmente”, diz Kawakami, que sempre apostou na gestão compartilhada como uma ferramenta para melhorar o desempenho das organizações.
Rede de distribuidores
Hoje, a Volvo CE tem uma rede de distribuidores estrategicamente distribuída por todas as regiões brasileiras e por toda a América Latina, desde o México até o Chile. Somente no Brasil são 33 casas controladas por seis grandes e sólidos grupos econômicos: Entreposto (Maranhão, Piauí e Ceará); Dinâmica (Rondônia e Acre); Linck (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná); Motiva (Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte); Tracbel (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Pará, Amazonas, Roraima, Amapá, Tocantis, Goiás e Distrito Federal); e Tecnoeste (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul).
Na América hispânica a Volvo CE está presente com distribuidores no México, Panamá, Costa Rica, República Dominicana, Honduras, Nicarágua, Guatemala, El Salvador, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Bolívia, Paraguai e Ilhas Caiman.
Fonte: Volvo
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