
A alta estimada por Cortes é dois pontos porcentuais acima dos 7,5% de aumento projetados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) para as vendas no mercado total de caminhões em 2013. Com isso, a montadora deve encerrar 2012 com cerca de 40 mil unidades comercializadas – e 30% de participação do mercado – e fechar 2013 com quase 44 mil veículos produzidos na fábrica em Resende (RJ) e comercializados. Cortes lembra que a queda nas vendas de caminhões este ano ocorreu por conta da mudança de tecnologia na emissão de poluentes dos veículos para Euro 5. “Houve ainda o aumento do preço de 10% a 15% e, depois, a dificuldade de encontrar o die-sel para abastecer os veículos.”
No entanto, com a adequação às novas regras e a redução dos juros anuais de financiamento para 2,5%, a queda de 30% nas vendas de caminhões até meados de 2012 foi reduzida para 6% nos últimos meses. Cortes elogiou a decisão do governo de levar as taxas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) dos 2,5% atuais para 3% para o primeiro semestre e 4% para o segundo semestre de 2013. “Isso dá uma previsibilidade até o final do próximo ano”, explicou o presidente da MAN Latin America.
O executivo conta ainda com a prorrogação da alíquota zero do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de caminhões, que começou em 2009. “Esperamos que o incentivo seja postergado e que não volte aos 5%”, avaliou.
Fonte: Agência Estado
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